Título Original: Red Queen
Autoria: Victoria Aveyard
Editora: Saída de Emergência
Nº de Páginas: 352
Sinopse:
O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?
Opinião:
Depois de todo o hype feito à volta desta obra e devido a esta capa que está linda, fiquei com imensa vontade de saber se toda a euforia à volta do livro me preenchia as medidas ou não.
Comecei a ler o livro sem expectativas nenhumas, apenas ia vendo os comentários da leitura conjunta no grupo mas como ainda estava toda a gente muito no início não podia formar uma ideia sobre a opinião dos outros participantes.
A verdade é que o livro foi viciante, pelo menos no meu caso, mas acabei por dar apenas 3 estrelas no Goodreads. A história base da obra é boa mas a autora baseou-se em muitas outras obras de fantasia para a sua e isto levou a que encontrasse inúmeras semelhanças com outras obras. A sociedade é basicamente dividida em 2 grupos: os Vermelhos (pobres) e os Prateados (ricos), onde os pobres trabalham apenas quase para os ricos. Aqui lembrei-me logo dos Jogos da Fome. Outro exemplo foi a semelhança com o livro A Seleção de Kiera Kass. Aqui, também iria ser feita uma seleção de raparigas para o príncipe.
Mas estes não foram os únicos problemas e, felizmente, não fui a única a sentir-me assim pois algumas pessoas não sentiam empatia pelas personagens. Não consegui gostar realmente de nenhuma personagem, quanto mais adorar. As personagens, a meu ver, pareciam ocas.
No geral gostei da obra e quero ler o seguinte (aproveitem para ver a capa caso ainda não tenham visto porque é linda também!) mas espero que a autora reveja alguns pontos pois acredito que possa vir a melhorar!